DIA DO AUTOMÓVEL - 13 DE MAIO - OS PRIMEIROS AUTOMÓVEIS - INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA - CUIDADOS NO TRÂNSITO

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Os primeiros automóveis

O título de "Pai do automóvel" pertence ao alemão Carl Benz , já que foi o responsável pelo "Benz", o primeiro automóvel, fabricado em 1885. O Benz, porém, era bem diferente dos carros de hoje: possuía apenas três rodas e andava a 13 km/h - o que era considerado muito ousado para a época!

Carro de tres rodas - primeiros carros

Lançado pelo também alemão Gottlieb Daimler, o primeiro automóvel com quatro rodas, que também lançou o primeiro Mercedes, na Alemanha, em 1901. Isso ocorreu dois anos após ser introduzido o acelerador de pé. Também neste ano foi produzido o primeiro automóvel por David Buick. A partir da Buick Motor Car nasceu a General Motors, em 1908, que fabricou famosos automóveis das marcas Cadillac, Oldsmobile e Chevrolet. A fábrica Dodge surgiu em 1914 e depois, em 1928, foi incorporada à Chrysler.

O automóvel no Brasil, chegou em 1893, em São Paulo. Era aberto, movido a vapor, com capacidade para dois passageiros e possuía rodas de borracha. Dez anos depois, havia seis carros circulando em São Paulo e, em 1904, já eram 83 automóveis. No Rio de Janeiro, o carro só chegou em 1897.

Quem ajudou a popularizar esse veículo, foi Henry Ford, que ajudou a popularizar, primeiro nos Estados Unidos e depois, no resto do mundo. Em 1896 ele fabricou seu primeiro automóvel e em 1903 fundou a Ford Motors Company. Ford partia do princípio de que era mais lucrativo produzir mais automóveis a um baixo preço e com menos luxo. Este pensamento, adaptado a outras produções, foi amplamente utilizado no mercado e deu origem à produção por linha de montagem.

Henry Ford, com o crescimento na venda de automóveis, decidiu criar uma filial no Brasil em 1919 e declarou: "O automóvel está destinado a transformar o Brasil numa grande nação". A primeira fábrica se instalou em São Paulo, que montava o Ford T (o famoso "Fordinho"), o grande sucesso de vendas. Em 1924, foram vendidos 24.450 destes veículos. Foi também o ano em que se realizou a I Exposição Automobilística do Brasil.

Foram lançados os primeiros veículos Ford nacionais, após a turbulência dos anos da II Guerra Mundial: em 1957, foi apresentado o F-600, um caminhão, e depois o Ford Galaxie, carro de passeio, dez anos depois, em 1967. Este carro era considerado de luxo para a época e, como se não bastasse, ganhou uma versão ainda mais sofisticada em 1968, o Galaxie LTD, com transmissão automática opcional - era o primeiro modelo brasileiro com esta possibilidade até então.

O Puma, criado em 1964 na linha esporte, representou a indústria brasileira de automóveis durante décadas. Os fabricantes do Puma reuniram-se para montar uma indústria em São Paulo, que teve como primeiro nome Automóveis Lumimari Ltda. Ainda com este nome, a empresa desenvolveu as primeiras unidades denominadas DKW-Malzoni, que só vieram a se chamar Puma GT depois que a Lumimari mudou seu nome para Puma Veículos e Motores. A produção era mais voltada para competições e por isto não foram fabricados muitos Puma até 1967: apenas 125 ao todo. Só depois de 1967 é que a produção se versatilizou, sendo criados novos modelos - inclusive o mini-puma.

Outro automóvel clássico, o primeiro Lamborghini nasceu na Itália em 1963, para superar a Ferrari 250 GTO. Conta-se que Ferruccio Lamborghini, criador da marca, possuía muitos carros e estava insatisfeito com uma de suas Ferraris, só que suas reclamações ao fabricante não eram levadas a sério. Até que ele resolveu fazer seus próprios carros, chamando o desenhista da Ferrari 250 GTO para desenhar um motor que fosse melhor do que aquele, e mandando construí-lo em uma das fábricas mais modernas da época. Daí nasceu o 350 GT, que depois foi sucedido pelo 450GT.

A Lamborghini Miura foi outro sucesso - era um carro leve, feito com tecnologia de ponta e com velocidade máxima de 273 km/h - lançado em 1966. Em 1972, é a vez do famoso Maverick, da Ford, virar o sonho dos motoristas. A indústria automobilística na década de 70 diversificou-se e, na década seguinte, o perfil da produção de automóveis era o da criação de carros mundiais.


A evolução da indústria de automóveis

A invenção do automóvel foi responsável por uma verdadeira revolução nos transportes do mundo. Como o próprio nome já indica, automóvel significa a capacidade de se movimentar sozinho, a partir de propulsão própria, sem precisar de reboques (ao contrário das carruagens e carroças que precisavam de cavalos).

O homem se viu encantado pela idéia de conduzir um veículo sobre rodas movido por bateria, vapor ou combustível e a possibilidade de se alcançar grandes velocidades levou ao aperfeiçoamento do desempenho dos veículos, que hoje são mais leves, mais aerodinâmicos e correm muito mais do que os primeiros automóveis.

São vários os estilos de automóveis nos dias de hoje. Acrescentando um pouco de gosto por velocidade, por exemplo, temos carros de corrida dos mais diferentes estilos. Para aventura em terrenos acidentados, existem carros com tração nas quatro rodas, como os jipes.

Fazendo-se algumas adaptações, surgiram os automóveis para o transporte de cargas, daí evoluindo para as caminhonetes e os caminhões. Ou para transporte coletivo, como os ônibus. A utilização no lazer e no dia-a-dia também proporcionou modelos específicos, com mais assentos, voltados para o conforto, ou mais espaço no porta-malas, para viagens mais longas. Alguns destes recebem cor ou emplacamento diferente - algum tipo de distinção, que varia de cultura para cultura. Como exemplos podemos citar os táxis e os carros oficiais do governo.

Alguns cuidados no trânsito

O nome "automóvel de passeio" sugestiona lazer e diversão, porém, estes veículos são responsáveis por milhões de acidentes fatais ou que deixam sequelas permanentes. Os motivos podem ser vários: falta de manutenção do carro, defeitos de fabricação, problemas com sinalização das ruas, buracos, má visibilidade... mas na verdade, a culpa é, na maioria das vezes, do motorista, por imprudência ou por não dirigir defensivamente.

Para ajudar na diminuição da violência no trânsito, algumas recomendações podem ajudar a formar um motorista mais consciente.

Algumas estatísticas:

O Brasil é responsável por 10% de todas as mortes ocorridas no mundo inteiro por acidentes automobilísticos.

Em caso de colisão, o cinto de segurança aumenta em 50% a proteção dos passageiros.

80% dos acidentes de trânsito envolve automóveis entre 40 e 50 km/h.

Numa colisão de um automóvel a 20 km por hora, se você estiver sem cinto pode ter sua cabeça projetada contra o pára-brisa em velocidade suficiente para causar uma perfuração no globo ocular?


Nunca esqueça:

* Crianças devem viajar no banco de trás. Quando muito pequenas, uma cadeirinha apropriada é necessária. O tamanho dos cintos também deve ser ajustado, para não haver risco de enforcamento.

* Não fale ao celular enquanto dirige! Além de perigoso, pode resultar em uma multa e perda de pontos na carteira de motoristas!

* Observe o limite de velocidade para cada via em que trafega.

* Respeite a sinalização e a faixa de pedestres.

* Ande devagar quando não conhecer o lugar onde está trafegando e leia as placas com atenção, para evitar acidentes.

* É agradável escutar música no carro, mas volume alto distrai, dificulta ou impede o reconhecimento de sons externos.

* Antes de viajar, confira a documentação, verifique os pneus, dê uma olhada na água e no óleo e tenha certeza de que a parte elétrica está em perfeitas condições.

* O extintor de incêndio deve estar sempre em dia. Além de comprá-lo e guardá-lo no carro, preste atenção no prazo de validade e aproveite para ler as instruções de uso.


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